Marie Curie
Em 1891, partiu para Paris, Sorbonne, onde obteve a Licenciatura em Física e Ciências Matemáticas. Foi aqui que veio a conhecer o seu futuro marido, também ele um grande Físico, de seu nome Pierre Curie, tendo-se casado no ano seguinte (1895).
Em 1906, tornou-se a primeira mulher a ocupar o lugar de Professora de Física Geral da Faculdade de Ciências.
A descoberta da radioactividade, por Henri Becquerel em 1986, inspirou o casal Curie nas suas investigações, que os levou a isolar o Polónio (elemento químico que obteve o seu nome graças ao país de origem de Marie), e ao Rádio (elemento isolado a partir de grandes - enormes, quando se considera a quantidade de rádio isolada - quantidades de um minério designado de Pechblenda). A descoberta deste último levou ao desenvolvimento de novas técnicas na medicina, como a radiografia e uma forma muito rudimentar de radioterapia para atacar tumores cancerígenos (técnica esta que se baseava em espetar agulhas com este elemento junto dos tumores).
Marie acabou por adoecer com uma leucemia, tendo morrido no ano de 1934. O desenvolvimento desta - e de outras - doenças terá sido provocada pela exposição a grandes quantidades de radiação ao longo da sua vida.
Para termos uma pequena ideia da quantidade de radiação a que foi exposta, basta saber-mos que os seus apontamentos continuam com uma quantidade demasiado grande de radiação para serem manuseados de modo seguro sem protecção, mantendo-se guardados em caixas de Chumbo, para evitar a contaminação.


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